Viagem no tempo: os videogames de 8 e 16 bits que aprendemos a amar
Atari, Nintendinho e Master System são alguns dos consoles que deixaram saudades e fizeram a cabeça da geração nascida nos anos 80
Não faz tanto tempo assim, convenhamos. A primeira leva de videogames a se tornar febre das no Brasil proliferou-se em meados dos anos 80, com as vendas do Atari 2600 (muito embora alguns usuários "aquinhoados" já conheciam os recursos visuais avançados, para a época, do computador Amiga). Essa versão do Atari, por sinal, foi lançada em 1977 lá fora, e o sucesso alcançado pela companhia nunca mais se repetiu em nenhum de seus produtos subsequentes.
Nostalgia Atari
A Atari e seu grande mentor, Nolan Bushnell, já faziam um relativo sucesso desde o "Pong", de 1974 (versão doméstica do arcade), uma espécie de "paredão", que já era conhecido por meio de outros dispositivos, vide o "Telejogo".
Depois de venderem mais de 150.000 "Pongs" caseiros nos EUA, a Atari reuniu forças para promover seus produtos mundo a fora. Em 1977, a empresa juntou-se com a Warner Communications para a criação do Atari 2600 e investiu na criação de títulos e na fabricação de cartuchos.
No Brasil, o Atari foi importado pela Polyvox, a partir de 1981. Um dos fatores para seu sucesso acachapante foi o número de jogos disponíveis para a plataforma: mais de 500. Entre eles:
Decathlon
River Raid
Pitfall
Enduro
O Odyssey e o lobby com os "Trapalhões"
O console da Magnavox tinha um diferencial interessante para o Atari: um teclado acoplado que permitia ao jogador entrar com informações de texto. O videogame ganhou jogos com personagens locais, especialmente o personagem Didi, de Renato Aragão. No Brasil, o videogame foi lançado em 1983 e, entre seus sucessos, estão:
Frogger
Demon Attack
Didi na Mina Encantada
O Nintendinho (NES): um divisor de águas
Com certeza, foi o melhor videogame de 8 bits pelos seus recursos audiovisuais. Popularizou personagens clássicos, como Mario e Luigi e Donkey Kong. Mesmo com a chegada do Master System, supostamente superior, ao menos do ponto de vista técnico, o NES continuou no topo de vendas, e é um dos principais videogames dos anos 80. O jogo "The Legend of Zelda" chegou à marca de 1 milhão de licenças vendidas nos EUA. Alguns sucessos que marcaram época:
Super Mario Bros.
The Legend of Zelda
Donkey Kong
Master System e Mega Drive: os anos 80 terminavam sob o predomínio de um console 16 bits
Lançado pela Sega, em 1988, o Master System foi criado, originalmente, para combater o Nintendinho (até porque ambas as fabricantes são nipônicas). Mesmo com mais acessórios, como pistola "laser" e óculos 3D, o videogame fez sucesso, mas não alcançou a unanimidade imaginada por seus criadores.
No Brasil, a Tec Toy lançou o Master System, guiado por uma agressiva campanha de marketing. Alguns dos clássicos dignos de memória são:
SuperFutebol
SuperFutebol
Altered Beast
Alex Kidd
O MegaDrive foi o primeiro videogame 16 bits de verdade, fabricado também pela SEGA. Nos EUA, o console ficou conhecido como "Genesis". Nessa época, o videogame era o top de linha e diversos desenvolvedores, com Electronic Arts, Acclaim e a Disney criaram títulos para a plataforma.
Alguns dos títulos mais lembrados englobam:
Gloden Axe
Gloden Axe
Super Hang-On
Sonic The Hedgehog
Menções honrosas, à época, também se devem ao Intellivision, que não alcançou um grande sucesso de público, e o Gameboy, que foi o primeiro videogame portátil da história. Ele imortalizou o clássico Tetris.
Hoje, a cultura criada pelos consoles antigos gerou referências para os novos jogos eletrônicos. E para os saudosistas, ainda é possível encontrar emuladores destes videogames que fizeram história e suas ROMs (que correspondem ao software do jogo) para o PC.
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