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Nostalgia FINAL FIGHT



É isso ae galera… Demorei, prometi, demorei mais um pouco, mas finalmente trago pra vocês a sessão Max Retro de um dos melhores games de todos os tempos: Final Fight.

Antes de mitos como God of War e Devil May Cry, existia um game que tinha o dom de prender o jogador por horas e horas na frente da televisão, esse jogo era Final Fight. Baseado em uma história que envolvia muita pancadaria nas ruas da cidade Metro City, o clássico homônimo lançado em 1989 deixou uma leva gigantesca de fãs, na qual eu particularmente me incluo.

1989 é o ano. Em uma época onde jogos como Super Mario Bros e Street Fighter dominavam o mercado de vídeo-games, surgiu uma idéia de fazer-se uma continuação para o clássico Street Fighter. Porém, essa idéia nunca saiu do papel e o jogo que deveria se chamar Street Fighter’89, se transformou em Final Fight. O jogo que tinha um estilo beat’in up side-scrolling foi o sétimo jogo lançado pela então “novata” Capcom e foi lançado para os Árcades e também para consoles como Super Nintendo e Sega CD.


Em Final Fight  um ex-lutador profissional e agora prefeito da cidade Metro City, Mike Haggar, tenta dar um fim à criminalização na cidade. Porém, além de ter que lidar com as mais altas organizações do crime, Haggar precisa salvar sua filha Jéssica, que foi seqüestrada pela temível gangue Mad Gear. Contando com a ajuda de seu “genro” Cody, que é um mestre em artes marciais, Haggar tem a ajuda também de Guy, um perito mestre na arte do ninjutsu e também amigo de Cody.


O jogo nos apresentou uma temática onde um jogo de luta não é apenas bater e bater até seu inimigo perder a luta. Final Fight foi muito além disso, se tornando um jogo onde o jogador avança de cenário em cenário combatendo os mais diversos inimigos até chegar no chefe respectivo de cada fase, sem contar a opção de jogar com dois personagens simultaneamente, fazendo com que a aventura seja ainda mais divertida. O jogador pode se aventurar com o líder Haggar que pode aplicar golpes no melhor estilo “Zangief”’ além de ser muito forte, ou então jogar com Cody que tem um estilo mais “street fighter” de lutar, ou então escolher o preferidinho de todos os Final Fight, o lendário Guy ( SIRIIIAAAAHHH!!!), que é o mais rápido e possui técnicas invejáveis do estilo Ninjutsu.


O jogo foi lançado em diferentes regiões, sendo que em algumas versões o game foi lançado sem o personagem Guy, e também sendo retirado o modo cooperativo onde duas pessoas podem controlar um personagem cada. Foram retirados também todas as cenas que indicassem algo relacionado ao alcoolismo, além de muitas cenas de destruição terem sido removidas junto com alguns chefes como o marcante Rolento.

Para não perderem os fãs que não puderam apreciar a obra por inteiro, a Capcom lança em 1992 uma versão alternativa chamada de Final Fight Guy, onde o personagem Cody é substituído pelo ninja que ficara fora de algumas versões do jogo anterior. O jogo é praticamente o mesmo visto em Final Fight 1. Aqui algumas novidades foram incluídas como a boneca da seqüestrada Jéssica, que concedia uma vida ao personagem e também dois novos power-up para Haggar e Guy.


Final Fight fez tanto sucesso que uma continuação obviamente seria inevitável. Foi então que em 1993 a Capcom lança a continuação intitulada de Final Fight 2. Depois de derrotarem a gangue Mad Gear, Cody saiu de férias com sua namorada Jéssica, Guy saiu para uma viagem de treinamento, enquanto Haggar continuava administrando Metro City como prefeito. Porém, os membros que restaram da gangue Mad Gear estavam com planos secretos de se vingarem de Haggar e seus amigos. Com isso seqüestraram a noiva, o pai e o mestre de Guy, o sensei Genryusai.


Sem conseguir entrar em contato com ninguém, Maki, comunica Haggar sobre o caso de seqüestro. Sendo assim, o prefeito parte em busca de solucionar o caso com a ajuda de seu amigo Carlos Miyamoto e Maki uma ninja meia parecida com a Mai Shiranui do clássico Fatal Fury.


Nesta continuação que pouco se difere em termos de jogabilidade do primeiro jogo, temos Haggar mais uma vez com seu wrestlling, Carlos com seu estilo japonês de luta e Maki, com um estilo ninjutsu muito parecido com o que foi visto em Guy no primeiro Final Fight. Final Fight 2 foi lançado com exclusividade para o Super Nintendo, e desta vez o jogo possuía assim como em todas as suas cópias comercializadas o sistema de controlar dois jogadores simultaneamente, além de oferecer a opção single-player. Mais uma vez retornam os tambores e barris quebráveis, concedendo armas e vida para os jogadores.  Uma coisa interessante é que, em Final Fight 2 o jogador pode optar pela dificuldade do game, ou seja, a cada forma de jogo que o jogador seleciona, um pedaço do final é apresentado. Porém apenas para os hardcores gamers que terminarem o jogo no modo expert terão a oportunidade de verem o final integral do game.


Mesmo a Capcom tendo retirado Cody, e o lendário Guy desse segundo game, Final Fight 2 também proporcionou muita diversão para todos os gamers da época e que mais uma vez eu me incluo no meio desses privilegiados.

Como nem tudo é perfeito nesse mundo, em 1993 a Capcom lançou uma das ovelhas negras da série, o infantil Mighty Final Fight. Aqui temos um episódio spin-off do game lançado em 1989, porém diferentemente dos games lançados anteriormente, o game nos apresenta uma versão “ LIKE CHILD” dos personagens marcantes da série.


A história do game é praticamente a mesma do primeiro jogo lançado em 1989 pela Capcom, porém de uma forma mais cômica em comparação com o jogo original devido à sua natureza satírica. Por exemplo, o motivo de Belger para o seqüestro de Jessica nesta versão é forçá-la a casar-se com ele, depois de ter se apaixonado por ela. Algo absolutamente idiota tendo em visto o que já havia sido apresentado no primeiro game. No quesito jogabilidade o game nos apresenta algumas novidades, como por exemplo os pontos de experiência que são ganhos quando um inimigo é derrotado.


Os personagens começam no nível 1 ( apenas Haggar começa no nível 3 ) e ao melhor estilo Rpg, os jogadores vão pegando level e melhorando os seus lutadores. Quando os personagens atingem o Level 4, os mesmos recebem um tipo de ataque especial que pressionando as teclas pra trás e pra frente ao mesmo tempo, faz-se com que Guy, Cody ou Haggar realizem ataques especiais. Porém mesmo com todas essas novidades, Mighty Final Fight não agradou aos fãs da eterna franquia beat in up da Capcom.


Após fracassar com Mighty Final Fight, a Capcom se redimiu em 1995 lançando o que seria o melhor game da série, o inesquecível Final Fight 3.


Após ter voltado de seu treinamento no Japão, Guy recebe ao lado de Haggar a notícia de que uma nova gangue chamada de Skull Cross Gang, está causando muitos crimes e tumultos em Metro City.


Com a ajuda de Lucia, uma detetive particular da polícia de Metro City, e Dean que teve sua família assassinada pela Skull Cross Gang, Haggar e Guy partem novamente em luta para acabarem com a criminalização e colocarem um ponto final nos crimes que a cidade está enfrentando.


Aqui a jogabilidade melhorou em alguns quesitos. Em Final Fight 3 o jogador tem mais opções de golpes, além de poderem darem agarrões para arremessarem seus adversários tanto para frente como para trás. Aqui o jogador tem também uma espécie de barra de energia que vai se acumulando, para que quando cheia, o jogador possa desfrutar de seus ataques especiais ao melhor estilo Street Fighter.


Como nos jogos anteriores de Final Fight, o jogador tem acesso a armas, saúde, restauração de alimentos e itens de bônus que são armazenados dentro de tambores quebráveis. Cada personagem em Final Fight 3 é especializado em uma arma específica, sendo assim,  se o jogador utiliza a arma preferida de seu personagem (por exemplo, Guy especializada no uso de nunchaku ) o mesmo terá uma combinação única e exclusiva dessa arma.


Assim como em Final Fight 2, o game possui 6 fases com seus 6 respectivos chefes. O game apesar de ter apresentado uma mecânica melhorada e gráficos acima de seus antecessores, deixou em negativo o fato de possuir alguns chefes absolutamente sem carisma e por ser repetitivo e cansativo. Porém, para quem é fã da série como eu, de enjoativo só te o fato de ter que desligar o vídeo game nos crédito finais.


Após um grande período de 10 anos de sucesso com a série, o Super Nintendo deu adeus ao clássico Final Fight que ganhou um game pouco lembrado ( talvez por ser ruim ), o fraquissimo Final Fight Revenge lançado para árcades em 1999 e para o Sega Saturno um ano depois, no dia 30 de março de 2000. O jogo foi lançado pela divisão americana da Capcom, e recebeu críticas negativas por parte da mídia e dos fãs.


Diferente de seus antecessores, Final Fight Revenge é um jogo de luta, um contra um, em 3D que apresenta 10 personagens selecionáveis. Os personagens selecionáveis são Haggar, Cody, Guy, El Gado, Sodom, Poison, Hugo Andore ( mítico ), Darmnd, Edi E., o chefão Belger e o malvado Rolento. No game, o lutador luta contra 6 oponentes até enfrentar o chefe Belger que vem em uma versão zumbi, absolutamente tosca. Para nossa sorte o chefe Belger Zumbi não é um personagem selecionável ( Ufa…)


Como de normal em jogos de luta, cada personagem possui seu estilo de arte marcial. O jogo também fracassa em tentar nos apresentar algumas fórmulas que deram certo nos clássicos lançados anteriormente, como a utilização de armas e a famosa barra de especial, que francamente, não pode faltar em um bom jogo de luta.
Para fechar essa versão retro de Final Fight, em 2006 foi lançado para o Playstation 2 e para o X-box o game Final Fight: Streetwise. Aqui o protagonista da trama é Kyle Travers, irmão de Cody Travers, ( sim o Cody de Final Fight 1 ) que como foi visto em Street Fighter Alpha 3, foi preso. Kyle herdou o sangue guerreiro do irmão e passa a vida em lutas de arena. Mas agora o irmão mais velho está em apuros e Kyle precisa enfrentar algumas das mais perigosas gangues de Metro City para salvá-lo. No game retornam Haggar, Guy e o próprio Cody que está em liberdade condicional.


O game nos apresenta um estilo já conhecido nos primeiros games da série, porém com gráficos do Playstation 2 e X-Box. Mesmo tendo melhorado e esquecido a idéia de lançar uma continuação do péssimo Final Fight: Revenge, esse game chamado de Final Fight: Streetwise não agrada muito, tendo uma mecânica um pouco travada, com alguns bugs chatos e uma trama que se desenvolve de uma maneira fraca e tímida.

Mesmo tendo mais altos do que baixos, são poucos os fãs que torcem a cada dia para que um novo game, com gráficos alucinantes e uma história envolvente retorne para o nosso delírio. Quem sabe algum dia a Capcom pense em nós, que somos gamers das antigas, e que apreciamos a obra deles há tanto tempo ( eu particularmente há 17 anos ) e relancem um novo Final Fight. Aos gamers que estão começando agora, fica absolutamente recomendado por mim e pela galera da GamesMax, esse que foi e ainda é um dos maiores clássicos da história dos vídeo-games, o lendário Final Fight.

Obs: Não foi comentado, porém foi lançado em 2001 para o Gameboy Advance o game Final Fight One, que foi mais um remake do primeiro título lançado em 1989.

Outra Matéria sobre o Final Fight
http://piraduz.blogspot.com.br/2012/09/final-fight-arcade-beatn-up-2-jogadores.html


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